1 – Investigadores americanos (universidades de Michigan, Boston, projecto Neuralstem, aprovado pela FDA, entidade reguladora americana) publicaram recentemente os resultados dos seus estudos FASE 1 demonstrando que, em 18 doentes com ELA, a administração intra-medular de células estaminais neurais a nível lombar (Glass et al, 2012; Riley et al, 2012; Riley et al, 2013) e cervical (Riley et al, 2013; Feldman et al, 2014, epub ahead of print) é possível e seguro.
2 – Investigadores israelitas publicaram em Março de 2014, na revista científica Muscle Nerve, uma breve descrição sobre 1 doente com miastenia gravis (doença auto-imune) e com ELA (embora questionando sobre se realmente o doente teria ELA ou outra doença neurológica também auto-imune) em que terá havido melhoria funcional após a injecção intra-muscular e intra-tecal de células estaminais mesenquimatosas. Esta melhoria foi muito limitada no tempo, sendo que, após 5 meses, foi repetido o tratamento, por agravamento clínico significativo (Petrou et al, 2014). O mesmo grupo publicou em 2010, que, em 19 doentes com ELA, a administração intra-tecal ou combinada intra-tecal/ intra-venosa é possível e segura (Karussis et al, 2010).